sexta-feira, 29 de abril de 2011

Doma Índia-por:Oscar Scarpati Schwid


(Pintura do artista uruguayo Capurro)
El caballo fue traído de España a América por Pedro de Mendoza, en el año 1.535. Es de origen andaluz berberisco. Inicialmente era de un gran porte, pero se fue adaptando y, por lo tanto, achicando para adaptarse al medio ambiente. Proliferó rápidamente formando inmensas manadas, que se expandieron a lo largo y a lo ancho de la pampa húmeda; luego avanzaron hacia zonas más secas: La pampa, San Luis y Río Negro. Fue en ésta zona donde el caballo adquirió gran rusticidad, característica notoria de nuestro criollo actual.
Y es por el año 1.600 aproximadamente, que el Indio descubre el caballo, y crea su propia manera de domesticarlos y entrenarlos, sin influencia extranjera. Logrando un caballo superior al del conquistador, como se lo reconoce en varios pasajes de la literatura histórica de Argentina. Tal es el caballo del pampa: le enseñaba a galopar boleado, a galopar con la cabeza tapada; a galopar en los médanos, a galopar en los cangrejales, a nadar cruzando lagunas o ríos caudalosos; a saltar zanjas, barrancas o empalizadas; lo hacía echar entre los pajonales ;lo manejaba con las piernas sin utilizar riendas; le enseñaba a quedarse inmóvil durante mucho tiempo(parado o echado);a aguantar la sed o el hambre; a llamarlo con sonidos como silbidos o gritos; lo utilizaba como mangrullo para aguaitar(otear o mirar)el horizonte; a aguantar el calor del fuego; a resistir largas galopadas, atropelladas y violentas rayadas; a Hacer molinetes sobre un cuero; a llevar el indio a la rastra agarrado de la cola.



El método consiste en domar al caballo de acuerdo a su naturaleza, evitando provocarle miedo y dolor, y ganándonos su confianza y lealtad.
Este método nos proporciona, nociones claras de cómo tratar al caballo, y que, cuando y como enseñarle, lo que queremos lograr.
El caballo aprende por persuasión, y esta en nosotros, conocer su naturaleza, comportamiento y psicología, para lograr persuadirlo, y enseñarle, un sin fin de ejercicios, que harán de ese caballo, un animal apto para cualquier disciplina.
En la Doma India, no hace falta ser fuerte, ni tener un físico privilegiado, lo que si se necesita, es conocer el caballo en profundidad, y saber enseñarle, progresivamente, paso a paso, lo que vamos a pedirle en el futuro (por ejemplo, que nos traslade, que salte, que juegue al polo, que se quede quieto, etc.).
Es un método no violento, por que no se castiga al caballo, no se lo palenquea, no se lo tira de la boca, no se lo manea, ni se lo taquea.
El caballo entiende de limites, y es la herramienta que utilizamos, para disciplinarlo, y hacerle entender que es lo que esta permitido, y lo que no esta permitido.

Extraído da página oficial do autor/doma-india.com.ar

quinta-feira, 21 de abril de 2011

NOEL GUARANY(biografia extraída do site oficial do autor)



NOEL GUARANY - Biografia www.probst.pro.br//




Noel Borges do Canto Fabrício da Silva, o Noel Guarany, nasceu no dia 26 de dezembro de 1941, em Bossoroca, então distrito de São Luiz Gonzaga, na região das missões no Rio Grande do Sul e viveu até a adolecência, além de sua terra natal, em Garruchos e São Luiz Gonzaga (Bossoroca emancipou-se em 12/10/1965).
Filho de João Maria Fabrício da Silva e Antoninha Borges do Canto, sua descendência paterna era ligada a José Fabrício da Silva, italiano, que veio de São Paulo e recebeu uma sesmaria de campo na região de Bossoroca, onde se estabeleceu em 1823. Pelo lado materno, descende de Francisco Borges do Canto, irmão de José Borges do Canto, que recebeu várias quadras da sesmaria na região das missões. Francisco nasceu em 1782 e foi estancieiro em São Borja. Os Borges do Canto tiveram grande influência e importância na formação das fronteiras do Rio Grande do Sul, inclusive, José Borges do Canto participou da conquista dos sete povos das missões gaúchas, cuja rendição dos espanhóis ocorreu em 13 de agosto de 1801, capitulação essa endossada por Canto.

Noel, em 1956, com quinze anos de idade, aprendeu tocar sozinho seu primeiro instrumento, um violão com apenas três cordas, depois acordeon. Somente mais tarde passou a usar o violão que se transformaria em seu companheiro inseparável, instrumento com o qual desenvolveu uma técnica própria de tocar.

Em 1960 emigrou para a Argentina, onde trabalhou como tarefeiro de erva-mate, lenhador e balseiro. Esteve em Buenos Aires, depois foi para o Uruguai, Paraguai e Bolívia, lugares onde conviveu com muitos músicos, aperfeiçoou sua arte de tocar violão e aprendeu muito sobre a cultura musical desses países.




Entre 1960 e 1968, peregrinou por todos os países do Prata e por estâncias do Rio Grande do Sul tocando, cantando e aprofundando seu conhecimento sobre a cultura regional. Nessa época gravou um compacto simples, com as músicas "Romance do Pala Velho" e "Filosofia de Gaudério", acompanhado pelo cantor, compositor e músico missioneiro Cenair Maicá, com o qual se apresentava em festivais na Argentina.




Em 1970, Noel e Cenair venceram o VII Festival do Folclore Correntino, em Santo Tomé, na Argentina, com a música Fandango na Fronteira, sendo muito elogiados pelo diretor da Rádio L.R.A. 12, em vista das participações em dois especiais naquela emissora e do grande destaque e sucesso que conquistaram.





Em 1971 Noel gravou seu primeiro LP, "Legendas Missioneiras", que teve como parceiros os gaúchos Jaime Caetano Braum, Glênio Fagundes e Aureliano de Figueiredo Pinto. Nesse ano e no ano seguinte viajou por vários estados fazendo apresentações e divulgando o disco.

Em 1972 casou com Neidi da Silva Machado, missioneira de São Luiz Gonzaga,

e passou a residir em Porto Alegre, para ficar mais próximo dos meios de divulgação.

Em 1973 gravou o segundo LP, "Destino Missioneiro", e continuou viajando, pesquisando e divulgando a música missioneira.


Em 1975 gravou o LP "Sem Fronteira" e participou da gravação dos discos Música Popular do Sul - volumes 2 e 4, produzido por Marcus Pereira Discos, em São Paulo. Nesse ano também criou em Tramandai, na Avenida Beira Mar, a Penha Guarany, um espaço onde se reuniram expressivos nomes do folclore gaúcho.




Em 1976 gravou o LP independente, com Jaime Caetano Braum, "Payador, Pampa e Guitarra", lançado simultaneamente no Brasil e na Argentina, com participação especial de Raul Barboza e Palermo. Nesse ano iniciou um programa na Rádio Guaíba de Porto Alegre e participou do programa Brasil Grande do Sul, com Jaime Caetano Braum e Flávio Alcaraz Gomes, depois passou para a Rádio Gaúcha, onde produziu e apresentou o programa Tradição e Folclore.





Em 1977 foi relançado o LP "Legendas Missioneiras", com o título de "Canto da Fronteira", mais tarde lançado também em CD. Nesse ano Noel realizou um espetáculo na Assembléia Legislativa para divulgar o LP "Payador, Pampa e Guitarra", com participação de Raulito Barboza, Palermo e Argentino Luna.


Em 1978 lançou o LP "Noel Guarany Canta Aureliano de Figueiredo Pinto", que marcou época no Rio Grande do Sul, pois resgatou a obra e memória de um dos maiores poetas do regionalismo gaúcho. Esse disco também foi posteriormente lançado em CD.



Em 1979 gravou o LP "De Pulperia", com músicas de Atahualpa Yupanqui, Anibal Sampayo e Mario Milan Medina, reforçando a intenção de promover a integração com a cultura platina.

Em 1980 gravou o LP "Alma, Garra e Melodia", iniciando a parceria com João Sampaio da Silva, que geraria importantes obras e uma grande amizade. Nes-




sa época começou a se manifestar a doença que iria progressivamente lhe tirar todos os movimentos e condená-lo a um calvário (ataxia cerebral degenerativa), que se arrastou por muitos anos, fazendo com que esquecesse as letras das músicas, o que o deixava mais inquieto e amargo. Percebendo que algo de anormal estava lhe acontecendo, passou a beber com mais freqüência.


Em 1982 lançou o LP "Para o Que Olha Sem Ver", título escolhido em homenagem a Atahualpa Yupanqui, autor da música com o mesmo nome, que foi interpretada pelo Noel no disco. De João Sampaio gravou quatro músicas, consolidando a parceria.

Em 1983 quando morava em Itaqui, escreveu uma carta aberta para a imprensa, expressando o seu descontentamento com o descaso dos órgãos públicos para com a classe dos artistas que gravavam discos. Finalizou a carta dizendo que pararia de cantar até que as autoridades tomassem providências a respeito do assunto.



Em 1984 fixou residência em Santa Maria, local onde morou até o dia de sua morte. Nessa cidade fez contrato com uma produtora para realizar uma série de espetáculos na região centro do Estado. Também foi nesse ano que a gravadora RGE lançou o LP "O Melhor de Noel Guarany" e que foi reeditado o LP "Payador, Pampa e Guitarra".



Em 1985 se retirou dos palcos, atitude coerente com o que afirmara na carta aberta que divulgou para a imprensa em 1983.



Em 1988 gravou com Jorge Guedes e João Máximo, parceiros de São Luiz Gonzaga, o LP "A Volta do Missioneiro". Nesse ano também gravou com Jaime Caetano Braum, Pedro Ortaça e Cenair Maicá o LP "Troncos Missioneiros". Nesse disco já se pode notar que a doença estava afetando o seu registro vocal, pois o vigor e a clareza de outros tempos já não era os mesmos. Nesse ano foi relançado o LP "De Pulperias".







Nos anos seguintes Noel permaneceu recolhido em seu auto exílio, em Santa Maria. A imprensa de todo o Estado, os colegas artistas e os amigos questionavam a ausência do ídolo missioneiro. Sua vida seguia uma via-crucis, com a doença que cada vez mais se acentuava e que aos poucos lhe tirava toda a atividade motora.
No dia 6 de outubro de 1998, com 56 anos de idade, Noel Guarany faleceu na Casa de Saúde de Santa Maria. Seu corpo transladado para o município de Bossoroca, sua terra natal, onde hoje repousa em um mousoléu especialmente construído para abrigar os restos mortais de seu filho mais popular, que morreu autêntico como sempre viveu.


quarta-feira, 20 de abril de 2011

TANTA VIDA EN CUATRO VERSOS...


Afredo Zitarrosa

Una por mí se moría,
yo me muero por usted,
usted se muere por otro;
qué mundo tan al revés."

Coplas con sabiduría,
que en el camino encontré,
tanta vida en cuatro versos,
pa' mis adentros pensé.

En la puerta de mi casa
tres arbolitos planté,
planté una fe, una esperanza
y un "jamás te olvidaré".

Pero también he plantado,
porque te sé precavida,
un corazón al revés
y una flor que dice: olvida.

Coplas como panaderos,
como nubes, como aquel
mirlo que cantaba manso
a orillas del Arapey.

Yo soy tararira vieja,
que busca lo más profundo,
viveza precisa el hombre
para vivir en el mundo.

Pero también necesita,
y la copla no lo dice,
una mujer compañera,
una canción cuando triste.

El valor todo lo puede,
hay que tenerse confianza,
y lo que el valor no pueda*
lo ha de poder la esperanza.

Coplas que son como un poncho
en un camino invernal
y, al perdido en este mundo,
un agua de manantial.

sábado, 16 de abril de 2011

Apparicio Silva rillo


Canto aos Avós

Autoria: Apparicio Silva Rillo

Os avós eram de carne e osso.
Tomavam mate, comiam carne com farinha,
campereavam.
Sopravam a chama dos lampiões, dormiam cedo.

Os avós tinham braços e pernas e cabeça
(olhai os seus retratos nas molduras).
Laçavam de todo o laço, amanuseavam potros,
fumavam grossos palheiros de bom fumo
e amavam seus cavalos que rompiam ventos
e bandeavam arroios como um barco ágil.

Usavam lenços sob a barba espessa
e o barbicacho lhes prendia ao queixo
sombreiros negros para a chuva e sóis.
Palas de seda para as soalheiras,
ponchos de lá quando a invernia vinha.

Tinham impérios de flechilha e trevo
e famílias de bois no seu império.
E eram marcas de fogo os seus brasões.

Charlavam de potreadas e mulheres,
de episódios de adaga contra adaga,
do tempo, das doenças, das mercâncias
de gado gordo para os saladeiros.

Tinham homens a seu mando, os avós.
No quartel rude dos galpões campeiros
- enseivados de mate e carne gorda -
os empíricos soldados madrugavam
na luz das labaredas de espinilho
que era sempre o primeiro sol de cada dia.

Honravam os avós a cor dos lenços:
- a seda branca dos republicanos,
o colorado dos federalistas.
E morriam por eles, se preciso,
- coronéis de milícias bombachudas
acordando tambores nos varzedos
no bate casco das cavalarias.

Nas largas camas de cambraias alvas
vestindo o corpo da mulher mocita,
juntavam carnes no silêncio escuro
pautado por suspiros que morriam
no contraponto musical dos grilos...

Os avós eram de carne e osso.
Tinham braços e pernas e cabeça,
artérias, nervos, coração e alma.

Humanos como nós, os velhos tauras,
mas de bronze e de ferro nos parecem
esses campeiros que fizeram história.
Estátuas vivas de perenidade
nos pedestais do tempo e da memória.





Origem: Livro "Pago vago", autoria de Apparicio Silva Rillo. Martins Livreiro Editor. 1981.

Publicado por Roberto Cohen em 29/05/2001, gentileza de Carlos Bolli Motta.

Editado por Roberto Cohen em 05/01/2004.

Página do Gaúcho

LUIZ MARENCO

AQUI



Eron Vaz Mattos

O progresso e o tempo novo mataram os rebanhos,
As comparsas de esquila a martelo...
O brete, o rodeio e as marcações porteira a fora.

O rádio emudeceu as vitrolas
E o caminhão matou o tropeiro.
E o homem? E a mulher?

Ah! Estes ainda não...
Os homens e mulheres deste pago
Estão como cernes de guajuvira,
Eretos e firmes, como sempre.
Nas suas almas está guardada
A melhor fibra da raça crioula,
Mantendo, como patrimônio maior,
A honra, a dignidade, o apego ao chão,
Ao trabalho e a honestidade.

A gente do meu rincão
Sabe arrancar deste solo
O seu sustento suado.

Crescemos tranqueando atrás do arado
E conversando com os bois,
Por isso temos o braço forte, as mãos, a alma
E o coração calejados pelo trabalho pacífico;
Conduta que adquirimos pelos ensinamentos
Dos nossos anteriores que balizaram rumos para nós
E montaram o cavalo para defender
E tornar brasileiro o chão onde pisamos
E que guarda as suas cinzas.

Aqui, as nostalgias da campanha
encontram amparo nas cruzes sozinhas
quando debruçam as sombras de braços abertos,
sobre a teimosia dos pajonais...
por essas imagens é que as saudades
ganham estatura de cerros.

Aqui, repartimos a dor em silêncio
porque a alma, quando está ferida,
substitui as palavras pelo idioma do coração

Aqui, a sombra dos cinamomos
É muito mais que uma sombra...
É o lugar onde comungam os mansos e xucros,
Remoendo, tranquilos, nos sóis dos verões,
A seiva natural dos campos onde as espécies se igualam,
celebrando a vida, ao redor das casas.

Apenas aqui o andante descobre
o valor de um “ô de casa”, quando sovado de corredores
bate palmas de esperança na frente do parapeito
e as portas se abrem para ouvir
os seus relatos colhidos nas estradas.

Aqui, a cordeona tem voz de recuerdo;
A guitarra tem alma de pátria e querência.
Os galos acordam as madrugadas
E o cheiro dos campos vem dormir dentro de casa.

Aqui, se conhece a volta certa dos cambões das porteiras
E se entende de laços, arames e tranças,
De potros e domas, conjuntas e jugos,
Arados e enxadas, mariposas e galeotas,
Machados e tiradeiras...

Aqui, as mangueiras encerram os tombos dos pealos
e os comandos de “forma cavalo”,
Os berros das vacas mansas timbram a alma do pago,
Com refrões enluarados de madrugada.

Apenas aqui ainda se ouve,
Nas tardes quentes de chuva,
O tuco-tuco justificando o seu nome
E as calhandras ainda encontram
Varais com charque para temperar o assovio.

Nas noites quentes ainda se escuta
A saparia afiando o canto nas chairas dos juncais.
As esporas ainda riscam o chão dos galpões
E as botas têm o couro queimado pelo suor dos cavalos.

As chaminés dos fogões a lenha
ainda fumegam pelas madrugadas
e, ainda, se pode ouvir as cantigas
das sangas claras, os berros de touro
e a cantoria dos grilos...
As babas-de-boi tremulam nos caraguatás,
hasteando em mastros de espinhos
Os rumos dos ventos

Aqui, ainda se pode ver bombachas remendadas
E camisas feitas de saco estendidas num quarador
próximo à tábua de bater roupas,
nos empedrados das sangas

As mulheres ainda usam sombrinhas,
Lenços na cabeça, para a lida
E ainda bordam panos, aventais, guardanapos...
E ainda fazem pão com torresmo.

Aqui, a sabedoria secular ensinou
que fazendo uma cruz com carvão
sobre os ovos de galinhas para chocar
os trovões não conseguem gorar
e a natureza se encarrega de “descascar” as ninhadas
e espalhar infâncias de veludo nos terreiros bem varridos.

Aqui ainda se usa o macete
e a mordaça para sovar um couro...
e se toma café com bolo frito
nas tardes chuvosas de inverno.

A cicatriz dos rodados que nasciam nas cacimbas,
hoje serve de caminho para a sobra dos aguaceiros
engordar as enchentes.

As vezes, o céu pinga pelas goteiras dos nossos tetos
apaga luas e estrelas...
mas acende, em cada um, a sabedoria e a esperança.

Aqui, a felicidade não tem anéis nos dedos
nem diplomas nas paredes.
Mas se tem olhos na alma capazes de interpretar
as parábolas da natureza...
porque sabemos:
Que o canto matinal dos bem-te-vis
É, na verdade, um diálogo com Deus.

FOTO:Pedro Almeida

sábado, 9 de abril de 2011

Sangue Ancestral-Pedro Almeida


Os dias que se passaram me trouxeram com limpidez a precisão da escrita.Eu cismo como filosofo e busco achar sempre uma resposta pra tudo...Mas o que me fascina mais é quando percebo o quanto imortal é nossa cultura,como a natureza sabe perpetuar com a biologia a verdade do gên,como o ancestral vive no agora...
Quando leio paginas de história me sinto tão perto do fato como se dele fize-se parte,me entrego a nostalgia e entendo das visões singulares que a alma me entrega.São passagens enraizadas no ser,no gên e que passados os séculos se fazem presente em cada pensamento ou cisma.
E o que me faz hoje compreender que a raiz natural e imortal vive e ao longo do que passa registra cada acontecido em uma nítida memória austral.Por isso somos o ontem pois a indelével verdade ancestral inda é e sempre será o que foi.A certeza de que eu e muitos outros seguirão neste rumo é esta,a de que sempre falara e cantara mais alto o sangue ancestral.

Pedro Almeida 09/04/2011

terça-feira, 5 de abril de 2011