quinta-feira, 18 de julho de 2013



De volta

O alardear das milongas, ressonam madrugando...
Que folheiro, um pica-flor, beija a dor do saudoso jasmineiro;
Fragrâncias entre o amanhecer, compõe junto aos tajãs, as bênçãos do rincão!
E o sol, que segue as sombras dos cinamomos, alerta a tarde de calorão...

Melena espiada, - junto as poeiras – de suores e estradas esparramadas aos olhos;
Transbordas ainda em doloridas refregas, entre as “unhas-de-gato” e os mandos de um gavião;
E como custa estas lonjuras cansarem pra sereno a vida adoçar-se , num trago de chimarrão...

Teu rincão em espera de rancho e palanque - pra o maneador- das tuas ânsias...
Respiras o que só as arrudas tem!... Te afrouxa o peito, e adormece as estrelas dessa noite!
La fresca!... que o tempo de em memórias a nobre sombra fiel, de seguirem –no as infâncias em sementes....

Teu abraço aos que ficam, tua saudade pra o catre, também pra  estância de osso;
Que dureza, tua saudade que dói as madrugadas em que ronda a sí próprio amanuciando tua alma;
Só a tropa que ganha corpo de china, e olhar de gurizote... pastejam aos silêncios das penas;
Mas não lhes valha !... - Permisso !- logo tu pedes,  pra o abrigo do barro lhe compor querência com benção de alvorada...

Oveiro 2013