De
volta
O alardear das milongas, ressonam madrugando...
Que folheiro, um pica-flor, beija a dor do saudoso
jasmineiro;
Fragrâncias entre o amanhecer, compõe junto aos tajãs, as
bênçãos do rincão!
E o sol, que segue as sombras dos cinamomos, alerta a tarde
de calorão...
Melena espiada, - junto as poeiras – de suores e estradas
esparramadas aos olhos;
Transbordas ainda em doloridas refregas, entre as
“unhas-de-gato” e os mandos de um gavião;
E como custa estas lonjuras cansarem pra sereno a vida
adoçar-se , num trago de chimarrão...
Teu rincão em espera de rancho e palanque - pra o
maneador- das tuas ânsias...
Respiras o que só as arrudas tem!... Te afrouxa o peito,
e adormece as estrelas dessa noite!
La fresca!... que o tempo de em memórias a nobre sombra
fiel, de seguirem –no as infâncias em sementes....
Teu abraço aos que ficam, tua saudade pra o catre, também
pra estância de osso;
Que dureza, tua saudade que dói as madrugadas em que
ronda a sí próprio amanuciando tua alma;
Só a tropa que ganha corpo de china, e olhar de
gurizote... pastejam aos silêncios das penas;
Mas não lhes valha !... - Permisso !- logo tu pedes, pra o abrigo do barro lhe compor querência
com benção de alvorada...
Oveiro 2013
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