terça-feira, 31 de maio de 2011

Cruz Ancestral-Pedro Almeida.


Cruz Ancestral





Aos pés da cruz-sombra e prece-

Divina benção à luz da vida ,

no olhar do sol.

Sei da minha alma - do que carece-

e tenho a cura pelas mãos do ancestral...



Nas minhas veias a história entranhada

Pois a terra assinala o gên na vida

E guarda,no seu eu, uma verdade

De ser saudade aquerênciada noutra vida



Tiro o chapéu e ergo as mãos na reverencia

A buena crença vêm do canto!-minha essência-

Tenho a cisma de em ti me levantar

Pra ser luzeiro a cantar nesta querência



E assim me ergo feito a vastidão dos ventos...

Canto meu tempo -silhueta de arrebol-

Semblante terno,de um avô em frente as casa,

Sou o meu ontem na moldura do ancestral...



Pedro Almeida

Outono de 2011

.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.